segunda-feira, 8 de julho de 2013

Como saber se a sua equipe está no caminho certo e vai atingir os resultados esperados?



Check-list do bom trabalho em equipe


Como saber se a sua equipe está no caminho certo e vai atingir os resultados esperados? A pedido do Empregos.com.br , a psicóloga e consultora Suzy Fleury elaborou um check-list. Assinale as alternativas das quais você conhece a resposta e que acontecem na sua equipe de trabalho. Quanto mais opções marcar, maior serão as chances de sucesso. Não esqueça: seja sincero nas respostas!
 
1. Os objetivos e metas estão claros? 
2. A qualidade de comunicação é boa e eficaz? 
3. A equipe está preparada para encontrar um problema e resolver? A capacidade de resolução de conflitos é real ou fica apenas no projeto? 
4. A equipe é auto-motivada? 
5. Há confiança estabelecida entre todos os membros da equipe? 
6. E a cooperação, todos se ajudam mutuamente ou é cada um por si? 
7. As pessoas buscam trazer respostas criativas para a solução dos problemas? O nível de projetos implantados a partir de idéias da equipe é alto? 
8. Os colaboradores sabem superar adversidades, como um cliente perdido ou uma meta não alcançada? Eles têm uma boa capacidade de aceitação da derrota e de superação? 
9. Há um bom relacionamento interpessoal entre os membros? 
10. A equipe é orientada para a obtenção de resultados ou para a resolução dos problemas?
 
Suzy alerta que este check-list é mutável e a empresa deve batalhar para conseguir nota 10 em todos os quesitos, mesmo que o desafio seja difícil. Para formar uma equipe de sucesso, Suzy acredita que, acima de tudo, "é fundamental ter um objetivo bem definido, compartilhado e dimensionado. É preciso garantir um compromisso comum, assumido entre os membros da equipe, para se construir e transformar o sonho em realidade. O dia-a-dia do grupo deve ser orientado por quatro princípios básicos: união, disciplina, trabalho e profissionalismo. Com eles, é possível fazer com que a equipe renda o desejado".
 
No livro "Os 5 Desafios das Equipes", da Editora Campus, o autor Patrick Lencioni fez o oposto e listou cinco atitudes que definem como os membros das equipes verdadeiramente coesas se comportam. Confira:
 
1. Eles confiam uns nos outros. 
2. Eles se envolvem em conflitos de idéias sem qualquer censura. 
3. Eles se comprometem com as decisões e planos de ação. 
4. Eles chamam uns aos outros à responsabilidade quando alguma coisa não sai de acordo com seus planos. 
5. Eles se concentram na realização dos resultados coletivos.
 
Parece simples, não?
E é, pelo menos na teoria.
Na prática, as coisas complicam, mas não são impossíveis.
Experimente!
 

Risadas e bom humor no trabalho contribuem para produtividade, diz estudo



Por muito tempo, rir e divertir-se estiveram relacionados apenas aos momentos de lazer e às relações pessoais, e não ao ambiente de trabalho. Afinal, negócios são sérios e a diversão pode distrair os funcionários, prejudicando suas performances.

Porém, esse conceito pode estar chegando ao final. Isso porque um estudo feito pela Universidade de Bocconi, em Milão, com 1.860 pessoas da Itália, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Rússia e Japão, mostrou que 98% usam o humor no trabalho e 99% o apreciam.

O levantamento também indicou que os trabalhadores se sentem mais motivados e com a moral alta, quando há humor no escritório.  Mas o humor é diferente em cada país e cultura. Enquanto na Itália e França os trabalhadores usam temas como sexo e religião, em locais como Estados Unidos e Alemanha esses assuntos são quase tabus.

Chefe de bom humor


Marco Sampietro, autor da pesquisa, ressalta também que o chefe que possui bom humor e consegue fazer seus funcionários rir consegue se fortalecer e exercer uma liderança mais eficaz na empresa.

"Mais especificamente, melhor do que simplesmente divertir os outros, o líder de sucesso permite e facilita o desenvolvimento de um ambiente para a expressão de humor, melhorando o clima no trabalho e reduzindo o estresse", afirmou o pesquisador em um artigo publicado pela universidade.

Além disso, o bom humor pode ser usado para resolver e diminuir conflitos no escritório. Uma mensagem passada com humor é menos ofensiva e direta, além de tirar a atenção do conflito e tornar possível enxergá-lo de uma maneira diferente.

Porém, isso não significa que tudo deve ser tratado com piadas e risadas. Como lembra Sampietro, o bom humor pode diminuir a percepção de riscos, e, quando a situação é realmente crítica, é melhor deixá-lo de lado.


Fonte: InfoMoney
Link da notícia:
http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1677157&path=/negocios/empreendedor/

quinta-feira, 13 de junho de 2013

CARREIRA SUSTENTÁVEL

Sempre digo que a carreira sustentável deve sempre ser vista por três aspectos:
 
Capacitação -  é o que você é capaz de fazer...
Motivação - determina o que você faz.
Atitude - determina o quanto você faz isso bem feito.
 
Sucesso significa resultado. É por isto que estamos no mundo dos negócios.
 
Existem pessoas que preferem olhar para o relógio a vencer o desafio do tempo. O mundo que vivemos é essencialmente das escolhas que fazemos.
 
A maioria dos empresários paga por presença... No entanto deveriam pagar por desempenho, resultado e produtividade. Muitos nem registram o desempenho.
 
O nosso sistema é falho, a legislação também é falha... Pagamos por isto em salários, impostos, taxas, sem grande retorno e acabamos também nos esquivando do principal: resultados!
 
As pessoas se enganam, evitam se olhar no espelho, tem medo de descobrir que estiveram aprisionadas ao emprego por tanto tempo que se esqueceu de investir em sua carreira.
 
Funcionários são pagos para trabalhar... Mas o entusiasmo e o poder do seu envolvimento vêm dos elementos de metas, ideais e objetivos e não do valor do contracheque.
 
 As metas fazem parte da força motivacional e devem ser escritas... Metas não escritas são apenas desejos e são facilmente esquecidas ou mudadas. Visão sem ação é apenas uma ilusão.
Os maiores sucessos são resultado deste comprometimento pessoal com a vitória.
 
É normal pensarmos em objetivos de ter e fazer ( uma casa, um carro, uma viagem). É mais raro estabelecermos objetivos relacionados a ser. O que você quer ser como pessoa, como marido ou esposa, como pai ou mãe, como profissional? Ás vezes objetivos de ser são mais importantes do que os de ter ou fazer.
 

TRABALHO EM EQUIPE - AS QUALIDADES

Confira 6 qualidades de uma pessoa que sabe trabalhar em equipe: 1. Confiáveis Pessoas que sabem trabalhar em equipe são confiáveis. Isso faz com que os membros da equipe se sintam confortáveis em confidenciar informações e até pedir ajuda para esses indivíduos. 2. Comunicadores Pessoas que sabem trabalhar em equipe também sabem como se comunicar bem, deixando todas as suas opiniões e objetivos claros para a equipe e sugerindo melhorias que elas julgam necessárias. 3. Escutadores Assim como sabem se comunicar, pessoas que trabalham em equipe sabem ouvir o que os outros membros têm a dizer e identificar como suas opiniões podem ser um benefício para o time. 4. Ativos Pessoas que sabem trabalhar em equipe são membros ativos do time, sempre dispostos a participar das atividades e realizar as tarefas que levarão a equipe ao seu objetivo. 5. Flexíveis Pessoas que sabem trabalhar em equipe são flexíveis e sabem adaptar os projetos da equipe conforme as suas necessidades. 6. Comprometidos Esses membros mais fortes da equipe são comprometidos e estão dispostos a trabalhar até que os seus objetivos sejam alcançados. Eles aparecem todos os dias com entusiasmo e sempre motivados a continuar trabalhando, incentivando os colegas do time a fazerem o mesmo

domingo, 9 de junho de 2013

CHA - Conhecimento / Habilidade / Atitude

Uma nova filosofia que surgiu nos últimos anos para avaliação profissional é o intitulado CHA - conhecimento, habilidade e atitude. Outro tema que vem ganhando força nas organizações é a Gestão por Competência. O governo federal tem exigido que seus órgãos comecem a pensar numa administração baseada em competências do servidor, algo bem utópico ainda, mas que eu acredito que deve ganhar força nos próximos anos. Eu vejo o CHA como uma ferramenta que pode ajudar na implantação da Gestão por Competência. Conhecimento é o sabor teórico. O conhecimento, em geral, é tácito, presente apenas na mente do profissional. O grande desafio das organizações é transformar o conhecimento tácito em conhecimento explicito, em um patrimônio da organização. É fazê-lo fazer parte da estrutura da organização, estar disponível a todos, ser democratizado por toda a empresa. O saber fazer deve ser conhecido de todos, isso é vital para sobrevivência de uma organização. Habilidade é o saber fazer. O ideal seria a junção de conhecimento e habilidade, mas essa combinação nem sempre é possível. Muitas vezes quem tem o conhecimento não é quem executa. A habilidade, em regra, depende de prática, treino, erros e acertos. A prática leva a perfeição. Só que quanto mais se sobe na hierarquia, mais teórico e menos prático se fica. Em quase toda organização profissional quem planeja não executa e como "teoria na prática é outra" o serviço que é executado é muito diferente do que foi pensado. É necessária uma maior aproximação da equipe que planeja com a equipe que executa. Como fazer isso é a questão. Vejo isso como um problema grave organizacional e que muito pouco tem sido feito para ser corrigido ou pelo menos amenizado. Atitude está ligada a ação. Não adianta ter conhecimento e habilidade e não ter atitude. Atitude é querer fazer. Muitos profissionais estão poucos dispostos a ter atitudes de mudança. Sabem que se algumas coisas mudassem o resultado final seria melhor. Mas para que mudar o que de certa forma está dando certo? Essa atitude é necessária para ocorrer à mudança. Atitudes são necessárias para se mudar paradigmas. Conhecimento se adquire estudando e habilidade vem com a prática. O grande problema que eu vejo é a falta de atitude, algo meio místico, algo que vem no DNA da pessoa, difícil de ser adquirido, difícil de ser aprendido. Observe que eu disse difícil e não impossível. Só que para ter atitude é necessário atitude. .

Soluções rentáveis de energia e segurança

Perante uma realidade onde as organizações sentem-se forçadas a “fazer mais com menos”, as universidades precisam de abordagens inovadoras para a criação de um ambiente de aprendizagem melhor para os estudantes. O gerenciamento eficiente do uso da energia nas salas de aula, instalações de pesquisa, escritórios e área residencial do campus, assim como a segurança geral do campus, são elementos chave para a criação de uma atmosfera onde os estudantes, o corpo docente e o pessoal podem se desenvolver. Instituições de ensino com visão de futuro, que procuram reduzir custos energéticos e otimizar a segurança do campus, já começam a adotar soluções integradas de infraestrutura que a Schneider Electric oferece para enfrentar os desafios econômicos e operacionais atuais. Reduza as despesas de capital e aumente a eficiência operacional As tendências globais apontam os custos energéticos como um dos pontos de partida mais importantes dos orçamentos universitários em todo o mundo. Mediante a implementação de infraestruturas que integrem o gerenciamento da energia, a segurança e os edifícios, as universidades podem reduzir significativamente as despesas de capital. Por exemplo, a Universidade Aarthus, na Dinamarca, executa todas as suas aplicações em uma única rede. Eles podem melhorar a produtividade e eficiência operacional, já que os mesmos componentes são utilizados pelos sistemas de gerenciamento predial e de segurança. Se os gerentes de infraestrutura precisam incorporar nova tecnologia, a plataforma aberta e baseada em padrões permite que as atualizações sejam acessíveis. Garanta a segurança das pessoas e dos ativos.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ser um profissional ousado faz toda a diferença

É impressionante o número de pessoas que perdem grandes oportunidades na vida, porque não sabem ser ousados no momento certo. Consideramos um profissional ousado aquele que: 1) Assume a dianteira de um projeto quando muitos se recusam. 2) Tem visão de passado, presente e futuro. 3) Sabe onde pisa. 4) Está sempre antenado com as novidades da sua profissão e cargo que ocupa. 5) Não rejeita trabalho. 6) Faz mais do que se é esperado dele. 7) Busca informações constantemente da sua área atuante. 8) Está sempre criando algo para melhorar sua performance. 9) Aprende ouvindo e pratica com sabedoria. Quando estou realizando consultoria em empresas, percebo o quanto de funcionários aquela empresa tem de “pedras” brutas” que se lapidadas dariam maravilhosos diamantes. O que falta nessas pessoas é a capacidade de assumir a responsabilidade diante do inesperado. É a sua falta de coragem que, muitas vezes, impede-o de crescer. Se esses profissionais fossem melhor treinados, e esse é o meu papel e de tantos outros consultores pelo Brasil, na certa eles conseguiriam melhorar consideravelmente a sua atuação neste mercado que não aceita mais profissionais amadores. É importante lembrar que ser ousado, profissionalmente falando, não é agir por impulso. Muito pelo contrário. É ir aprendendo tudo sobre sua profissão, para daí então, seguir adiante com coragem, inteligência e disciplina, mas sem medo de errar, pois quem age o tempo todo com medo de errar, atrai o mesmo para si. Por essa simples razão, o profissional moderno precisa estar sempre em busca de novas e importantes informações que o ajudem a agregar valor na sua carreira. Pense nisso e sucesso sempre!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Ser um profissional ousado faz toda a diferença

É impressionante o número de pessoas que perdem grandes oportunidades na vida, porque não sabem ser ousados no momento certo. Consideramos um profissional ousado aquele que: 1) Assume a dianteira de um projeto quando muitos se recusam. 2) Tem visão de passado, presente e futuro. 3) Sabe onde pisa. 4) Está sempre antenado com as novidades da sua profissão e cargo que ocupa. 5) Não rejeita trabalho. 6) Faz mais do que se é esperado dele. 7) Busca informações constantemente da sua área atuante. 8) Está sempre criando algo para melhorar sua performance. 9) Aprende ouvindo e pratica com sabedoria. Quando estou realizando consultoria em empresas, percebo o quanto de funcionários aquela empresa tem de “pedras” brutas” que se lapidadas dariam maravilhosos diamantes. O que falta nessas pessoas é a capacidade de assumir a responsabilidade diante do inesperado. É a sua falta de coragem que, muitas vezes, impede-o de crescer. Se esses profissionais fossem melhor treinados, e esse é o meu papel e de tantos outros consultores pelo Brasil, na certa eles conseguiriam melhorar consideravelmente a sua atuação neste mercado que não aceita mais profissionais amadores. É importante lembrar que ser ousado, profissionalmente falando, não é agir por impulso. Muito pelo contrário. É ir aprendendo tudo sobre sua profissão, para daí então, seguir adiante com coragem, inteligência e disciplina, mas sem medo de errar, pois quem age o tempo todo com medo de errar, atrai o mesmo para si. Por essa simples razão, o profissional moderno precisa estar sempre em busca de novas e importantes informações que o ajudem a agregar valor na sua carreira. Pense nisso e sucesso sempre!

domingo, 17 de março de 2013

7 rituais para melhorar a produtividade no trabalho

A quantidade de trabalho acumulada na sua mesa só aumenta cada vez mais! Ainda assim seu chefe não alivia. Como manter a produtividade diante de tantos afazeres? O Empregos.com.br descobriu alguns rituais que prometem melhorar a sua produtividade! 1. Beba água quando acordar: A biologia ensina que o corpo perde água enquanto dormimos. Isto significa que, ao acordar, estamos realmente desidratados. Um copo de água assim ao levantar te ajuda a despertar melhor. 2. Faça um planejamento semanal: Para manter a produtividade no trabalho e enfrentar a diversidade de tarefas do dia a dia, é necessário dedicar tempo ao planejamento semanal. Nele devem ser inclusas todas as atividades da semana, sejam pessoais ou profissionais. A recomendação é planejar aproximadamente 70% do tempo, deixando os outros 30% para contingências e urgências. 3. Defina três objetivos: “Quais são as três tarefas mais importantes do meu dia?” Estabelecê-las ajuda a organizar o dia. Certifique-se de não encerrar o dia até concluí-las. 4. Utilize a tecnologia para organizar suas atividades: Encontre um modelo de organização e planejamento que mais combine com você. Pode ser o Outlook, Excel, Google Apps, SmartPhone ou mesmo uma agenda de papel, um caderno. 5. Fuja dos ladrões do tempo: São diversos os ladrões do tempo, e-mail, redes sociais, reuniões corporativas, falta de organização. Para se livrar dos piores inimigos da produtividade a recomendação é estabelecer horários para checar e-mail e navegar nas redes sociais. 6. Movimentar-se: Pode parecer clichê, mas é verdade: movimentar, pelo menos um pouco, o corpo pela manhã ajuda a manter a energia ao longo do dia e é uma prevenção para o estresse da semana. 7. Refletir: “O que me deixa bem?”, “O que precisa melhorar?”, “Por que agi assim?”. Deixar um espaço na sua agenda diária para reflexões como estas pode ajudar a entender melhor suas atitudes profissionais.

Steve Jobs

Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida. Steve Jobs

O poder da autoconfiança

A história a seguir é real e gosto muito de contá-la, pois mostra a importância da autoconfiança no desenvolvimento da carreira e conquista do seu espaço. Uma média empresa de consultoria de São Paulo, com aproximadamente 200 funcionários, realizava a cada duas semanas uma reunião geral com todos os seus 8 diretores. Um deles chamava-se Getúlio e era conhecido entre os colegas como ‘o mala’. Ninguém gostava dele porque ele tinha a mania de procurar ‘pelo em ovo’, ou seja, quando o grupo já tinha tomado uma decisão, ele sempre levantava um ponto: “Acho que não discutimos isso o suficiente” e fazia todo mundo voltar a debater o assunto. Uma reunião com o Getúlio levava sempre mais tempo, até uma hora a mais. Getúlio, ‘o mala’. Nesta época, eu dava consultoria para esta empresa e uma vez um dos sócios me disse que pensava em dispensar o Getúlio. Perguntei por que ele faria isso e ele respondeu laconicamente: “Não precisamos de gente como ele aqui. Precisamos de pessoas que jogam junto, como um time e não do contra, como ele”. Então, fiz outra pergunta: “Alguma vez o Getúlio levantou uma questão que, depois de discutirem mais, vocês mudaram a decisão e a nova decisão acabou se provando melhor?” Ele respondeu que sim, inclusive mais de uma vez. “Bem”, completei, “acho que o Getúlio é a pessoa mais importante que você tem na sua equipe". Ele parece ser o único que não se sujeita a votar pela maioria. Ele tem uma opinião própria e não tem medo de manifestá-la e lutar por ela. Isso é raro nas empresas. Normalmente as pessoas têm medo de serem diferentes, ou pior, não conseguem enxergar o que está na cara delas. Quando você encontra uma pessoa que vê o que ninguém viu, precisa mantê-la a todo custo, pois ela pode abrir os olhos de quem só tem uma visão da coisa. Ele refletiu e acabou cedendo ao meu argumento. Getúlio continua lá, depois de quase 10 anos deste episódio. Mas a história não acaba aqui. Há dois meses encontrei o Getúlio e fomos tomar um café. Ele está muito contente na empresa, como responsável pela área de novos produtos. Apenas neste momento mencionei o que havia acontecido naquela ocasião. Ele ficou espantado, não sabia de nada e me agradeceu muito. Então, perguntei a ele: “Você não tem medo de ficar falando as coisas assim, na lata, sem se importar se vai agradar ou não? E se eu não estivesse lá? E se eu não intercedesse a seu favor? Você poderia ter perdido o emprego!”. A resposta foi surpreendente e representou uma grande lição para mim: “Sabe o que é, Marcos? Eu não estou muito preocupado com emprego, não. Posso ter muitos defeitos, mas sou muito bom no que faço. Sei disso porque já recebi muitas ofertas para ir para o concorrente. Se eu tivesse perdido o emprego, sei que no dia seguinte já estaria empregado de novo, talvez até com um salário melhor. Só que eu gosto daqui, me sinto bem com as pessoas, sei que posso fazer a diferença e é exatamente por me importar que quero continuar.” Trocamos mais algumas ideias e nos despedimos com o compromisso de mantermos contato. Enquanto via ele sair, pensei em como é importante o autoconhecimento, saber do que somos capazes, conhecer nossas limitações e potencialidades. É com este domínio que desenvolvemos a autoconfiança que nos dá liberdade e autonomia para arriscar, ir até os limites e fazer as mudanças necessárias em qualquer lugar.

No trabalho, deve-se buscar o equilíbrio entre profissional e pessoal

Saber se relacionar no mundo corporativo é uma questão importante na trajetória profissional. No entanto, para se aproximar e conquistar a confiança dos demais membros da equipe, alguns podem pensar que é necessário se tornar amigo da pessoa. Outros, por sua vez, com medo de problemas inerentes às amizades, preferem manter os relacionamentos do trabalho no âmbito estritamente profissional. No entanto, a sugestão do especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional, Alexandre Prates, é buscar pelo equilíbrio. Prates explica que são erros comuns dos profissionais acharem que precisam construir amizades para se integrar na equipe ou conquistar a confiança de seus pares. O que acontece é que as amizades, nas quais as pessoas expõem suas fraquezas, seus medos, suas opiniões, salvo em alguns casos de indivíduos muito maduros, pode gerar baixa produtividade. Além disso, fica mais difícil de o profissional apontar os erros cometidos pelos seus colegas. Estritamente profissional? Se por um lado não é a estratégia mais indicada construir amizades com todos os membros da equipe, “as pessoas também erram ao achar que o relacionamento tem que ser estritamente profissional”, comenta Prates. De acordo com o especialista, o profissional não tem que pensar que não pode ter outro tipo de conversa na empresa senão sobre assuntos relacionados ao trabalho. O que acontece é que, quando o relacionamento é somente profissional, deixa-se de lado o emocional, que é uma das esferas mais importantes para os seres humanos. “Não ter envolvimento emocional é um fator desmotivacional para as pessoas”, lembra Prates. Além disso, boa parte do que se alcança dentro do mundo corporativo é na base do relacionamento. Assim, o contato mais próximo entre as pessoas vai ajudar a conquistar mais facilmente os objetivos, “todos precisam de outras pessoas”, observa Prates. Não esqueça do futuro Perceba, portanto, que para obter a confiança dos seus pares e líderes, e conquistar relacionamentos fortes, o profissional tem que mesclar uma certa dose de vínculo emocional com uma dose um pouco maior de cuidado com o que fala e como se comporta fora do escritório, e até mesmo dentro dele. Nesse sentido, se a sugestão é participar de happy hour, conversar sobre aspectos da vida que não os relacionados ao ambiente profissional, cuidado com a transparência exagerada. Prates lembra que é, sim, preciso criar um vínculo, mas sem esquecer que no futuro seu colega pode ser seu chefe, ou que você pode precisar dele para uma nova posição. Na prática, é essencial tomar cuidado com o que se fala. Construir credibilidade leva tempo, mas “para sujá-la é questão de segundos”, explica Prates. Se o ambiente profissional é um lugar de competitividade, isso não deve limitar que se construa relacionamentos mais amplos, desde que o profissional não prejudique sua própria imagem ao falar demais.