domingo, 17 de março de 2013

7 rituais para melhorar a produtividade no trabalho

A quantidade de trabalho acumulada na sua mesa só aumenta cada vez mais! Ainda assim seu chefe não alivia. Como manter a produtividade diante de tantos afazeres? O Empregos.com.br descobriu alguns rituais que prometem melhorar a sua produtividade! 1. Beba água quando acordar: A biologia ensina que o corpo perde água enquanto dormimos. Isto significa que, ao acordar, estamos realmente desidratados. Um copo de água assim ao levantar te ajuda a despertar melhor. 2. Faça um planejamento semanal: Para manter a produtividade no trabalho e enfrentar a diversidade de tarefas do dia a dia, é necessário dedicar tempo ao planejamento semanal. Nele devem ser inclusas todas as atividades da semana, sejam pessoais ou profissionais. A recomendação é planejar aproximadamente 70% do tempo, deixando os outros 30% para contingências e urgências. 3. Defina três objetivos: “Quais são as três tarefas mais importantes do meu dia?” Estabelecê-las ajuda a organizar o dia. Certifique-se de não encerrar o dia até concluí-las. 4. Utilize a tecnologia para organizar suas atividades: Encontre um modelo de organização e planejamento que mais combine com você. Pode ser o Outlook, Excel, Google Apps, SmartPhone ou mesmo uma agenda de papel, um caderno. 5. Fuja dos ladrões do tempo: São diversos os ladrões do tempo, e-mail, redes sociais, reuniões corporativas, falta de organização. Para se livrar dos piores inimigos da produtividade a recomendação é estabelecer horários para checar e-mail e navegar nas redes sociais. 6. Movimentar-se: Pode parecer clichê, mas é verdade: movimentar, pelo menos um pouco, o corpo pela manhã ajuda a manter a energia ao longo do dia e é uma prevenção para o estresse da semana. 7. Refletir: “O que me deixa bem?”, “O que precisa melhorar?”, “Por que agi assim?”. Deixar um espaço na sua agenda diária para reflexões como estas pode ajudar a entender melhor suas atitudes profissionais.

Steve Jobs

Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida. Steve Jobs

O poder da autoconfiança

A história a seguir é real e gosto muito de contá-la, pois mostra a importância da autoconfiança no desenvolvimento da carreira e conquista do seu espaço. Uma média empresa de consultoria de São Paulo, com aproximadamente 200 funcionários, realizava a cada duas semanas uma reunião geral com todos os seus 8 diretores. Um deles chamava-se Getúlio e era conhecido entre os colegas como ‘o mala’. Ninguém gostava dele porque ele tinha a mania de procurar ‘pelo em ovo’, ou seja, quando o grupo já tinha tomado uma decisão, ele sempre levantava um ponto: “Acho que não discutimos isso o suficiente” e fazia todo mundo voltar a debater o assunto. Uma reunião com o Getúlio levava sempre mais tempo, até uma hora a mais. Getúlio, ‘o mala’. Nesta época, eu dava consultoria para esta empresa e uma vez um dos sócios me disse que pensava em dispensar o Getúlio. Perguntei por que ele faria isso e ele respondeu laconicamente: “Não precisamos de gente como ele aqui. Precisamos de pessoas que jogam junto, como um time e não do contra, como ele”. Então, fiz outra pergunta: “Alguma vez o Getúlio levantou uma questão que, depois de discutirem mais, vocês mudaram a decisão e a nova decisão acabou se provando melhor?” Ele respondeu que sim, inclusive mais de uma vez. “Bem”, completei, “acho que o Getúlio é a pessoa mais importante que você tem na sua equipe". Ele parece ser o único que não se sujeita a votar pela maioria. Ele tem uma opinião própria e não tem medo de manifestá-la e lutar por ela. Isso é raro nas empresas. Normalmente as pessoas têm medo de serem diferentes, ou pior, não conseguem enxergar o que está na cara delas. Quando você encontra uma pessoa que vê o que ninguém viu, precisa mantê-la a todo custo, pois ela pode abrir os olhos de quem só tem uma visão da coisa. Ele refletiu e acabou cedendo ao meu argumento. Getúlio continua lá, depois de quase 10 anos deste episódio. Mas a história não acaba aqui. Há dois meses encontrei o Getúlio e fomos tomar um café. Ele está muito contente na empresa, como responsável pela área de novos produtos. Apenas neste momento mencionei o que havia acontecido naquela ocasião. Ele ficou espantado, não sabia de nada e me agradeceu muito. Então, perguntei a ele: “Você não tem medo de ficar falando as coisas assim, na lata, sem se importar se vai agradar ou não? E se eu não estivesse lá? E se eu não intercedesse a seu favor? Você poderia ter perdido o emprego!”. A resposta foi surpreendente e representou uma grande lição para mim: “Sabe o que é, Marcos? Eu não estou muito preocupado com emprego, não. Posso ter muitos defeitos, mas sou muito bom no que faço. Sei disso porque já recebi muitas ofertas para ir para o concorrente. Se eu tivesse perdido o emprego, sei que no dia seguinte já estaria empregado de novo, talvez até com um salário melhor. Só que eu gosto daqui, me sinto bem com as pessoas, sei que posso fazer a diferença e é exatamente por me importar que quero continuar.” Trocamos mais algumas ideias e nos despedimos com o compromisso de mantermos contato. Enquanto via ele sair, pensei em como é importante o autoconhecimento, saber do que somos capazes, conhecer nossas limitações e potencialidades. É com este domínio que desenvolvemos a autoconfiança que nos dá liberdade e autonomia para arriscar, ir até os limites e fazer as mudanças necessárias em qualquer lugar.

No trabalho, deve-se buscar o equilíbrio entre profissional e pessoal

Saber se relacionar no mundo corporativo é uma questão importante na trajetória profissional. No entanto, para se aproximar e conquistar a confiança dos demais membros da equipe, alguns podem pensar que é necessário se tornar amigo da pessoa. Outros, por sua vez, com medo de problemas inerentes às amizades, preferem manter os relacionamentos do trabalho no âmbito estritamente profissional. No entanto, a sugestão do especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional, Alexandre Prates, é buscar pelo equilíbrio. Prates explica que são erros comuns dos profissionais acharem que precisam construir amizades para se integrar na equipe ou conquistar a confiança de seus pares. O que acontece é que as amizades, nas quais as pessoas expõem suas fraquezas, seus medos, suas opiniões, salvo em alguns casos de indivíduos muito maduros, pode gerar baixa produtividade. Além disso, fica mais difícil de o profissional apontar os erros cometidos pelos seus colegas. Estritamente profissional? Se por um lado não é a estratégia mais indicada construir amizades com todos os membros da equipe, “as pessoas também erram ao achar que o relacionamento tem que ser estritamente profissional”, comenta Prates. De acordo com o especialista, o profissional não tem que pensar que não pode ter outro tipo de conversa na empresa senão sobre assuntos relacionados ao trabalho. O que acontece é que, quando o relacionamento é somente profissional, deixa-se de lado o emocional, que é uma das esferas mais importantes para os seres humanos. “Não ter envolvimento emocional é um fator desmotivacional para as pessoas”, lembra Prates. Além disso, boa parte do que se alcança dentro do mundo corporativo é na base do relacionamento. Assim, o contato mais próximo entre as pessoas vai ajudar a conquistar mais facilmente os objetivos, “todos precisam de outras pessoas”, observa Prates. Não esqueça do futuro Perceba, portanto, que para obter a confiança dos seus pares e líderes, e conquistar relacionamentos fortes, o profissional tem que mesclar uma certa dose de vínculo emocional com uma dose um pouco maior de cuidado com o que fala e como se comporta fora do escritório, e até mesmo dentro dele. Nesse sentido, se a sugestão é participar de happy hour, conversar sobre aspectos da vida que não os relacionados ao ambiente profissional, cuidado com a transparência exagerada. Prates lembra que é, sim, preciso criar um vínculo, mas sem esquecer que no futuro seu colega pode ser seu chefe, ou que você pode precisar dele para uma nova posição. Na prática, é essencial tomar cuidado com o que se fala. Construir credibilidade leva tempo, mas “para sujá-la é questão de segundos”, explica Prates. Se o ambiente profissional é um lugar de competitividade, isso não deve limitar que se construa relacionamentos mais amplos, desde que o profissional não prejudique sua própria imagem ao falar demais.